A lealdade no futebol é algo raro, cada vez as jovens promessas saem do futebol brasileiro mais jovens, Neymar, por exemplo, foi vendido ao Barcelona quando tinha 23 anos, já Vinícius Júnior, Rodrygo e Endrick foram negociados com o Real Madrid antes mesmo de completarem a maioridade. Apesar da evolução do futebol, ainda há casos como o de Rogério Ceni, no São Paulo, ou de Marcos no Palmeiras.
Goleiro como os ídolos do Tricolor e do Alviverde, João Paulo, jogador do Santos, se espelha nos rivais para construir uma idolatria na Baixada Santista, no clube desde 2013, o camisa 34 do Peixe já recusou propostas e busca se estabelecer como um dos maiores nomes da meta do Santos.
“Uma evolução muito grande desde a minha estreia pelo profissional aos dias de hoje, vestindo essa camisa tão pesada, reconhecida mundialmente, um dos maiores clubes do mundo. Fico muito feliz. Evoluí muito como goleiro e como pessoa”, comentou o goleiro ao Diário do Peixe.
Camisa 34
A equipe do litoral paulista teve grandes jogadores de linha, mas poucos ídolos no gol, os maiores exemplos são Rodolfo Rodríguez, Fábio Costa e Rafael Cabral, entretanto, o Alvinegro Praiano não tem um ídolo do gol como Cássio, do rival Corinthians, ou até mesmo os já citados Ceni e Marcos. Com o intuito de deixar a sua marca, JP recusou até mesmo usar a camisa 1, e quer eternizar o número 34.
“Quando Santos começou a fixar os números, os goleiros sempre escolheram os números 1 e 12 e ficaram alguns outros. Peguei o 34. Não tinha nenhum motivo especial mas me acostumei e aprendi a gostar dele. Sei que a torcida pergunta o motivo de não usar o número 1, mas o 34 tem um significado para mim. Foi o número da minha estreia e quero ficar com ele, me sinto bem com ele”, disse o jogador ao site ‘A Tribuna’.
